quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas

E se falar da não  violência e da paz não fosse apenas falar da ausência da violência e do conflito? Cada vez mais se fala de situações desejáveis mas não referindo o que as fomenta. Queremos um mundo tranquilo, harmonioso e sem agressões. Queremos um mundo onde não haja guerra ou qualquer outro tipo de conflitos. Suspiramos por um mundo ideal como se fosse do domínio da utopia. 
E se o nosso desejo grandioso, antes de se tornar quase irrealizável, estivesse em pequenos gestos e actos do quotidiano? Respeito, tolerância, solidariedade, cortesia, tudo parece ter caído em desuso. Respeito se...Sou tolerante mas... Solidariedade porém...Cortesia nem pensar!...A forma como nos relacionamos não pode exigir condições.
E se começássemos a pensar no outro em vez de darmos sempre prioridade ao "eu"? Não só somos sempre prioritários, como parece termo-nos virado para dentro do nosso próprio "eu" ao alhearmo-nos de quem nos rodeia.
Num dia de reflexão sobre a não violência e paz nas escolas, não me apetece falar sobre a violência ou sobre os conflitos tão presentes, não por querer ignorar a realidade mas por o contributo para a sua eliminação poder ser feito de outra forma. Será assim tão difícil cumprimentar os outros, dizer por favor, obrigado ou desculpe? Será assim tão difícil dar prioridade aos outros ou não os interromper? Será assim tão difícil perceber os outros sem destacar os seus defeitos? Será assim tão difícil chamar a atenção em vez de ignorar uma situação que percebemos incorrecta ?...
Comportamentos e atitudes positivas geram um ambiente positivo portanto quanto custa, afinal, sermos o que deveríamos ser de facto? 

Profª A.F.

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