sexta-feira, 28 de abril de 2017

Vencedora do concurso de escrita em língua inglesa

A vencedora do concurso em escrita em língua inglesa foi a aluna Jasmine Ross do 11º B.


Como prémio, foi oferecido o livro intitulado "Tudo, Tudo... e Nós" de Nicola Yoon




Segue-se a sinopse:
"Madeline Whittier observa o mundo pela janela. Tem uma doença rara que a impede de sair de casa. Apesar disso, Maddy leva uma vida tranquila na companhia da mãe e da sua enfermeira - até ao dia em que Olly, um rapaz vestido de preto, se muda para a casa ao lado e os seus olhares se cruzam pela primeira vez.
De repente, torna-se impossível para Maddy voltar à velha rotina e ignorar o fascínio do exterior - mesmo que isso ponha a sua vida em risco.
Nicola Yoon escreveu um livro comovente com uma mensagem para leitores de todas as idades. Tudo, Tudo... e Nós foi considerado um dos melhores livros do ano pela Amazon, B%N Teen BLog, Hudson Booksellers, The Miami Herald e School Library Journal.
«A minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa, nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas com quem convivo são minha mãe e minha enfermeira.
Eu estava acostumada com a minha vida até ao dia em que ele chegou. Pela janela vejo o camião de mudanças, e ali está ele. É alto, magro e está vestido de preto da cabeça aos pés. Os seus olhos são de um azul como o oceano. Ele vê que o estou a observar. Descubro depois que seu nome é Olly."
Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.»

Trailer do filme:


fonte:
https://www.presenca.pt/livro/tudo-tudo-e-nos/

Análises criticas:
https://estrelasnocolo.wordpress.com/2016/10/11/tudo-tudo-e-nos-nicola-yoon-opiniao/

http://www.branmorrighan.com/2016/11/divulgacao-tudo-tudo-e-nos-de-nicola.html


Vencedor da 10ª edição do concurso literário juvenil da Escola Secundária de Loulé

O Vencedor da 10ª edição do Concurso Literário Juvenil da nossa escola foi o aluno David Santos da turma F do 12º ano.


Publicamos o texto na integra.

O meu olhar só viu heróis


Nunca aqueles dois amigos esqueceram o início de tarde soalheiro do mês de maio que estava prestes a terminar. Fora, sem dúvida, uma tarde diferente das outras. Uma tarde inesquecível. Uma tarde a recordar. Para toda a vida…
O mês de abril só podia querer esconder-se num buraco, de tão fustigante que tinha sido. “Em abril, águas mil” e, de facto, a chuva tinha causado várias cheias no Algarve. Apesar de naquele dia estar a chover, César saiu de casa, sempre com a boa disposição do costume, por volta das duas da tarde, os lábios aproximando-se um do outro para fazer o assobio de sempre. Casaco de cabedal por baixo de impermeável amarelo, brinco na orelha e guarda-chuva. Quem o imitou, mesmo morando na outra ponta da cidade, foi Miguel, que colocando levemente o seu chapéu de aba larga, de uma maneira quase antiquada, seguiu também o caminho para a Universidade.
Naquele mesmo dia, na cidade de Faro havia uma grande azáfama. Um acidente mesmo à porta da Universidade impedia não só professores, mas também alunos, de prosseguir marcha, estacionar e ir para as aulas.
Chegados ao Campus da Penha, Miguel Cardoso e César Rodrigues, os dois amigos inseparáveis e colegas de curso, encontraram-se logo e deram um aperto de mão.
- Como é que é Miguel? Tudo numa boa?
- Tudo numa boa César! Vamos entrar? Já passa da hora…
- Vamo’ a eso! – gracejou César, com sotaque brasileiro, como fazia sempre. Gracejar era a sua área de eleição.
Assim que entraram na sala, tomaram os seus lugares habituais. O professor retomou o que estava a dizer depois de eles se sentarem.
- Ah, ainda bem que chegaram. Estava eu a dizer qual era o vosso trabalho de projecto final, está claro. Bem, então anotem porque o mote para o trabalho é: viagem com uma pessoa que não conheçam!
Foi nesta altura que os dois amigos ficaram de queixo caído, pois não perceberam absolutamente nada. O que quereria dizer o professor com aquilo?
- Mas, professor… O que quer isso dizer? – perguntou o Miguel.
- O tema está bem explícito, senhor Cardoso. Agora escolha um par para fazer o trabalho e pense bem no tema…
- César, vamos fazer o trabalho os dois?
- Por mim fazemos, mas não entendi o que o ‘stor quis dizer com aquilo.
- Havemos de entender, vais ver.
- Claro, mano. A gente arranja-se. – César gracejou mais uma vez.
Logo no primeiro dia do mês de maio, o sol apareceu e fez sorrir muitas pessoas que andavam deprimidas por causa da chuva.
Mais um dia de aulas e César e Miguel sem saber o que fazer.
- Como vamos viajar com alguém que não conhecemos? – perguntou o Miguel.
César respondeu da maneira que só ele sabia.
- ‘Bora perguntar à miúda mais gira aqui do Campus, a Sofia, para fazer uma viagem connosco? Aposto que não consegues…
- Consigo, mas vai tu primeiro!
- Está bem. Vê e aprende caro amigo.
Nesse momento, César foi ao encontro de Sofia.
- Oi Sofia, queres fazer uma viagem comigo?
- Mas achas que eu alguma vez ia querer andar contigo? Tu a mim não me enganas, eu já sei o que tu queres!
Depois disto César riu-se e, apesar dos abdominais começarem a doer-lhe, não conseguiu parar. Seguiu-se a vez do Miguel.
- Agora tenta tu. – disse-lhe César
Quando o amigo lho disse, não hesitou, e foi ter com a rapariga.
- Ei, Sofia, e comigo, queres viajar?
A resposta apanhou Miguel completamente de surpresa:
- Porque não viajam com a minha avó? Ela sempre está mais sozinha do que eu! – graceja.
César ficou a rir-se da situação, mas Miguel pôs-se a pensar e eis que lhe surgiu uma ideia.
- César, já sei o que o professor quis dizer com aquilo! Amanhã falamos com a Sofia!
No dia seguinte, no intervalo, reencontraram-se.
- Sofia! – disse o Miguel
- Eu já não disse que não queria nada com vocês?
- Sim, mas… Não disseste que tinhas uma avó?
- Sim, tenho, e depois?
- Podemos falar com ela?
- Porquê?
- Não disseste ontem que ela precisava de companhia?
- Sim. E são vocês que lhe vão dar companhia?
- É para um trabalho, precisamos de lhe fazer umas perguntas.
- Está bem, vocês são chatos, caramba! Pronto, então encontramo-nos depois das aulas ao pé do portão.
- Combinado! – disseram os dois em uníssono.
Como combinado, e depois das aulas, os três foram a casa da avó de Sofia. Bateram à porta, ela abriu-se passado algum tempo e do outro lado surgiu a pacata figura de uma senhora dos seus oitenta anos, que coxeava e usava uma bengala.
Assim que ela deu ordem, os três jovens entraram na humilde casa caiada de branco, sentaram-se no sofá e expuseram a situação.
- Nós viemos aqui porque temos de fazer um trabalho para a faculdade que tem como tema “Viagem com uma pessoa desconhecida” e numa brincadeira com a sua neta, lembrei-me de si, visto que ela disse que tinha uma avó que estava sozinha.
- E fizeram muito bem… – respondeu Gabriela – Sabem, hoje em dia há muitas velhotas e velhotes sozinhos como eu. Eu sei que tenho a minha neta, mas ela anda sempre atarefada com os estudos. E se ela não me viesse visitar, não sei não. Mas deixemo-nos de coisas tristes e vamos ao que interessa. Vocês vieram para fazer uma verdadeira viagem no tempo. Por isso, preparem os vossos gravadores, que já vi que trouxeram, e oiçam-me com atenção.
- Muito bem, somos todos ouvidos! – respondeu César.
- Então, é assim: existe uma razão para eu estar tão triste, deprimida e solitária. Isto passou-se há muitos anos, há cerca de cinquenta e poucos. Naquela altura eu tinha vinte e três anos. O meu marido fora chamado para a guerra do Ultramar, depois de ter cumprido o serviço militar obrigatório. Naquela altura, na década de sessenta, como vocês devem saber, havia uma guerra entre Portugal e as colónias portuguesas. Eu e o Henrique, era assim que ele se chamava, tínhamos acabado de casar, quando ele foi chamado. Eu sonhava em ter filhos com ele, esse objetivo foi cumprido, porque entretanto fiquei grávida de gémeos e um mês antes de ele partir eu tive os meus dois filhos, Irene e Xavier. O outro meu grande objetivo era que o Henrique estivesse presente, mas acontece que… - neste momento Gabriela deixou escapar uma lágrima, que lhe rolou pelo rosto abaixo e foi até aos lábios.
- Eu compreendo avó… - disse Sofia – Se não quiseres continuar, não digas mais nada.
- Não, deixa estar, eu continuo – a avó fez um ligeiro gesto com o braço e recompôs-se – Bom… desculpem… O que aconteceu foi que ele não voltou e isso custou-me muito. Mais tarde recebi uma carta de Moçambique a dizer que ele não sobrevivera. Fiquei desgostosa, revoltada, triste, uma série de sentimentos me assolavam nesse momento. Mas prometi a mim mesma que não desistiria e que cuidaria dos meus dois únicos filhos, sozinha. Os anos foram passando e o Xavier e a Irene cresceram. O Xavier, como era bastante solidário, tirou o curso de professor e decidiu ir para África dar aulas e ajudar os mais carenciados. Já a Irene casou-se e teve a minha neta Sofia e o meu neto Bruno. A Sofia é a mais nova e está a estudar aqui, como vocês sabem e o Bruno, o mais velho, emigrou para a Suécia. Dizia que lá é que ia ter uma vida digna, que aqui em Portugal não conseguia fazer nada da vida... A nossa relação nunca foi muito boa e ele dizia que eu era muito chata. Nunca teve muita paciência para mim. Mas o que se há de fazer? Ele seguiu com a vida dele…
- E em relação ao seu filho Xavier, ele também se casou lá em África? – perguntou César
- Bem, em relação ao Xavier… ele… foi o meu segundo desgosto.
- Ele… - ainda tentou dizer Miguel.
- Sim, ele morreu… Parece que houve um surto muito grande de tuberculose na região onde ele estava e… ele não resistiu… Nessa altura os meios não eram tão eficazes, não sei. Foi mais um grande desgosto. E nessa altura tive de ter muita força, muita mesmo. Concentrei-me nas coisas pequenas da vida e pedi a Deus que não me levasse mais ninguém.
- E em relação ao Bruno, ele tem-lhe telefonado?
- Não, não tem. Como já vos disse a minha relação com ele nunca foi boa. Desde que ele se foi embora senti-me abandonada. Se não fossem as visitas da minha filha e da minha neta, não sei como seria… Se calhar já tinha morrido de solidão… E aqui está. É esta a minha história. Espero que tenham desfrutado desta viagem no tempo, esta viagem à minha vida, aos anos que já passaram e que não voltam mais…
- Muito obrigado, Dona Gabriela. Sabemos que é uma história triste mas não desanime, pode sempre contar com a nossa ajuda e com a ajuda da sua neta. Se precisar de alguma coisa já sabe, estamos cá é para isso…
- Muito obrigado, meus filhos, sabem o que vos digo com muita sinceridade? Digo-vos que o meu olhar só viu heróis: em primeiro lugar, o meu marido que foi um grande guerreiro. Em segundo, o meu filho que sempre ajudou os outros, mas acabou por morrer injustamente. E em terceiro vocês, que mesmo estudando e tendo a vossa vida ocupada, lembraram-se de mim, uma pobre velha, e acabaram ouvindo uma história e fazendo-me companhia. Que maravilha, ein?
- É verdade, muito mas mesmo muito obrigado, Dona Gabriela. – ao dizer isto, Miguel Cardoso parou o gravador e guardou a conversa no telemóvel. O trabalho estava feito.
Ao sair para a rua, os três amigos encontram um rapaz com um ramo de flores, bastante nervoso.
- Mano? – diz Sofia, incrédula.
- Estou muito arrependido, Sofia… –  é Bruno. Este não consegue conter as lágrimas, sentindo um misto de tristeza, arrependimento e vergonha.
De repente, e sem que ninguém o esperasse, César disse a coisa mais acertada que alguma vez se lembrara:
- Aqui está o herói que faltava…

David Santos



Como prémio, foi oferecido o livro intitulado "Surpreendente!" de de Maurício Gomyde.

Este título obteve o Prémio Identidade Literária / Autor Destaque de 2015.
Segue-se a sinopse:
"Quando Pedro era adolescente foi-lhe diagnosticada uma doença que o faria perder por completo a visão. No entanto, a doença estagnou de forma inexplicável, permitindo que Pedro se dedicasse ao cinema, a sua grande paixão. Entre mil afazeres (a gestão de um clube de vídeo e os planos para o próximo filme), Pedro tenta fugir aos problemas da vida. Para completar a expectativa de um futuro brilhante conhece Cristal, uma rapariga de cabelos ruivos.
Mas a vida é muito diferente dos filmes e os problemas acabam por surgir. Atormentado por um segredo, Pedro parte com os amigos numa aventura que se desenrola ao sabor da criatividade, com as câmaras a captar todos os momentos, tornando-os eternos. Pedro sabe que esta pode ser a sua última oportunidade para realizar o filme perfeito - e ter a vida que sempre desejou."
fonte: https://www.wook.pt/livro/surpreendente--mauricio-gomyde/18501426

Análises criticas:
http://nasuaestanteblog.blogspot.pt/2015/10/resenha-surpreendente.html

http://trechosdelivros.com/resenha-surpreendente-de-mauricio-gomyde/





terça-feira, 25 de abril de 2017

Poemas sobre a LIBERDADE

LIBERDADE NO SABER
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
Alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
No maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Mário Quintana

TROVA DO VENTO QUE PASSA
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.    
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo                                             
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

LIBERDADE, ONDE ESTÁS? QUEM TE DEMORA?
Liberdade, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não Caia?
Porque (triste de mim!) porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora?
Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo que desmaia.
Oh! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!
Eia! Acode ao mortal, que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo.
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo,
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!                                
Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805)

LIBERDADE, ONDE ESTÁS? QUEM TE DEMORA?
Liberdade, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não Caia?
Porque (triste de mim!) porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora?
Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo que desmaia.
Oh! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!
Eia! Acode ao mortal, que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo.
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo,
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!                                

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805)


LIBERDADE QUERIDA E SUSPIRADA
Liberdade querida e suspirada,
Que o Despotismo acérrimo condena;
Liberdade, a meus olhos mais serena,
Que o sereno clarão da madrugada!

Atende à minha voz, que geme e brada
Por ver-te, por gozar-te a face amena;
Liberdade gentil, desterra a pena
Em que esta alma infeliz jaz sepultada;

Vem, oh deusa imortal, vem, maravilha,
Vem, oh consolação da humanidade,
Cujo semblante mais que os astros brilha;

Vem, solta-me o grilhão da adversidade;
Dos céus descende, pois dos Céus és filha,
Mãe dos prazeres, doce Liberdade!

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805)


Nota:
Recolha de poemas elaborada pela Profª Natércia Caravela

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Dia da Liberdade - 25 de Abril

LIBERDADE

   O CONCEITO DE LIBERDADE…

 

Liberdade é o conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.

Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa.

                                                                                                                   (VERBETE DICIONÁRIO)

 

Conhece-te a ti mesmo. Sócrates

Dominar o homem dentro de si. Platão

O homem, para ser livre, precisa ser hábil a escolher entre as opções que lhe são oferecidas. Aristóteles

Penso, logo existo! Descartes

Onde não há lei não há liberdade. John Locke


O homem está condenado a ser livre. Jean-Paul Sartre~




Origem Etimológica da palavra LIBERDADE


O termo liberdade, do grego eleutheria, significa o poder, bem como a liberdade de movimento, ou seja, a possibilidade do corpo movimentar-se sem qualquer restrição, não é um dado da consciência ou do espírito.
Em latim, o termo libertas simboliza a independência, a ausência de limitações e coações.
Em alemão, a palavra Freiheit (liberdade) tem origem histórica nos vocábulos freihals ou frihals. Ambos significam “pescoço livre” (frei Hals), livre dos grilhões mantidos nos escravos.
Na Antiguidade, a liberdade era uma qualidade do cidadão, do homem considerado livre na estrutura da polis. A expressão da liberdade era sobretudo política. Os antigos não conheciam a liberdade individual como autonomia ou determinação. Poder e liberdade eram palavras praticamente sinónimas.
Liberdade como um dado da consciência surge com a descoberta da interioridade humana, com a projeção que cada um tem para o seu futuro.

Prof.ª Natércia Caravela
24/04/2017






segunda-feira, 3 de abril de 2017

Exposição na Galeria - Semana da Leitura



Início da Semana da Leitura

Os alunos da turma 10º Zd/Zu e a Prof. ª Arlete Santos, no dia 27 de março, fizeram um passeio inesperado...percorreram as ruas da cidade distribuindo e recitando poemas.

Questionaram a população de Loulé sobre se a leitura é prazer ou é maçada.

E assim se iniciou a nossa semana da leitura...Foi um momento único!


Feira do livro na Biblioteca Escolar - de 28 de março a 4 de abril