sexta-feira, 9 de março de 2018

Semana da leitura - Concurso Literário Juvenil da Escola Secundária de Loulé

       Uma narrativa sobre o desenvolvimento sustentável…

Harper Lee é uma estudante universitária e vive nos subúrbios de Liverpool, com a sua mãe, a sr.ª Scarlett Lee, e o seu pai, o sr. Brayden Lee. Aos 22 anos, Harper está a concluir a sua licenciatura em Direito, a área que sempre a apaixonou. Desde muito jovem, ambiciona ter um lugar na advocacia e ser uma advogada conhecida por ser considerada uma das mais íntegras e justas da sua época.                                                             
Contudo, nunca deixou de lado a sua atenção e fascínio que nutre pelo ambiente e pelos animais. Na sua adolescência, decidiu tornar-se vegetariana, mais precisamente a partir dos 14 anos. Nunca achou justo o facto de o ser humano ter de matar animais para se alimentar, ao passo que poderia perfeitamente obter os nutrientes da carne animal através de outros de origem vegetal, sendo o Homem um ser racional não primitivo. Animais inofensivos, como um galo ou até um porco (que é, inclusive, um animal de estimação de algumas pessoas), são vítimas do egoísmo do ser humano, que mata animais sem qualquer tipo de remorso ou compaixão pelos mesmos, segundo afirmava Harper.                                                                                                                                  
- …Mas também não é preciso exagerares! O ser humano apenas luta pela sua sobrevivência, assim como outro mamífero ou qualquer outro animal faz – respondeu a sr.ª Lee quando, durante o jantar de um certo dia, a sua filha demonstrava o seu desagrado em relação a uma reportagem do dia a dia de um criador de galos e galinhas, com a finalidade de fornecer semanalmente carne a uma cadeia de hipermercados local.                                                                                                                                   - Eu entendo isso, eu compreendo que grande parte da população não consiga dispensar a carne da sua alimentação, mas, pelo menos, poder-se-ia cortar no excesso de consumo de carne animal. Já reparaste bem na quantidade de carne que toda a população consome por mês? São valores incrivelmente assustadores! Com toda esta pressão de se produzir e fornecer cada vez mais carne, mais curtos serão os períodos de tempo que os animais têm para procriarem e garantirem a continuação da existência da sua espécie. Como consequência, haverá mais espécies sob risco de extinção, e outras que se extinguem mesmo, espécies que desempenhariam talvez um papel essencial ao funcionamento do ecossistema em que estamos inseridos. Para já, um grande consumo de carne, principalmente a vermelha, traz problemas relativamente à saúde humana, como as doenças cardiovasculares e a obesidade, que são dois dos principais problemas a nível de saúde que afetam a população global. Assim, nem as gerações atuais terão uma qualidade de vida relativamente agradável, nem as gerações futuras terão acesso a uma grande variedade de carne para consumo.                                                                  
- Bem, lá isso é verdade… - declarou o sr. Lee, depois de concluir que não tinha como contrariar as ideias da filha.                                                                                                
- Querido, podias passar-me a salada de frutas que está aí ao teu lado? - pediu a sr.ª Lee ao sr. Lee.                                                                                                                            - Aqui tens… Por vezes, a nossa filha faz-me lembrar a tua mãe, que não descansa enquanto as suas ideias não são ouvidas e aceites, com a única diferença de que a Harper defende objetivos com sentido, já a tua mãe nem tanto…                                                               
- Lá estás tu a queixar-te outra vez da tua sogra… Eu já te disse que a minha mãe, apesar de ser um pouco picuinhas, é uma pessoa amável e divertida. Mas como tu, ao longo destes anos, nunca tiveste o hábito de lhe pagar um cafezinho de vez em quando na pastelaria que ela costuma frequentar, é natural que ela goste de implicar um pouco contigo - brincou a sr.ª Lee.                                                                                       - Até parece que eu não tenho mais nada para fazer a não ser ir a um café aonde apenas vão mulheres fofoqueiras nos seus setentas anos…

A seguir ao jantar, Harper resolveu ir a um bar, que ficava a 10 km de casa, para pôr a conversa em dia com dois grandes amigos seus: Jack, que conhecia desde o 5º ano, e Grace, a sua melhor amiga desde a escola primária e colega de faculdade. Com Grace, Harper partilhava o seu respeito pelo ambiente, pelos animais e a preocupação pelo futuro do planeta. Apesar de as duas não ambicionarem ser aquelas ambientalistas radicais que frequentemente também participam em manifestações e assembleias, preocupam-se, porém, em ter atitudes diárias favoráveis ao ambiente. Isto é, evitar prejudicar o planeta mesmo com pequenas coisas típicas do dia a dia, desde substituir as viagens de automóvel pela ida a pé ou de bicicleta até fazer as suas próprias máscaras e cremes faciais caseiros, algo de que inclusivamente a sr.ª Lee se tornou adepta. Desde algum tempo que as duas amigas têm em mente o desejo de possuírem mais tarde, cada uma delas, uma casa que seja benéfica para o ambiente.

Passaram entretanto sete meses, e por essa altura Harper já havia concluído a sua licenciatura. Ainda durante o seu curso, começou a trabalhar como empregada de uma loja de roupa, com o fim de angariar algumas poupanças para o seu futuro, já que Harper era uma rapariga que se preocupava bastante com o futuro, bem como com o presente. Na verdade, o dinheiro que se encontrava naquele momento a ajuntar destinava-se principalmente à compra da sua futura casa, que tanto ambicionava. Sentia que já ia sendo tempo de ter a sua própria casa. Andava na sua mira uma pequena vivenda, não muito longe da cidade, localizada numa área sossegada. Harper considerava-a perfeita para si: não era muito grande, tinha dois quartos, uma casa de banho, uma sala de jantar ao lado da cozinha, uma sala de estar; possuía também uma varanda, um espaço para criar um pequeno jardim e uma garagem.                   
       
Harper foi procurar falar com o vendedor, certo dia depois de sair do trabalho. Para sua sorte, este ainda não havia encontrado nenhum comprador interessado na casa.                                                     Depois de tratado todo o processo proveniente da compra da casa, um mês depois a pequena vivenda já era sua. Já a viver na sua própria casa, Harper continuou com o trabalho na loja de roupa, cujo ordenado a ajudava a adquirir o recheio necessário à casa.

Procurou investir em recursos a energias renováveis, em alternativa às não renováveis. Instalou assim painéis solares térmicos, como meio de obter aquecimento para a água, já que a calefação da água está entre os maiores gastos de energia nas casas em geral. Como meio de fornecer eletricidade à casa, Harper investiu em painéis solares fotovoltaicos, em que apenas se aproveita a energia solar para gerar eletricidade para a casa, não libertando assim qualquer tipo de poluição durante a produção de energia, o que não aconteceria se a eletricidade fosse gerada a partir de combustíveis fósseis. Como forma de poupar ao máximo a luminosidade proveniente da energia elétrica, pelo menos durante o dia, Harper mandou instalar também claraboias nas duas secções da sua casa onde a luz solar que entra através das janelas não atinge com tanta intensidade – o hall de entrada e a sala de estar. A pensar numa menor recorrência a aparelhos de aquecimento/arrefecimento da casa, Harper pesquisou na internet e concluiu que uma das formas mais eficientes de equilibrar a temperatura da casa é plantar árvores de folha caduca à volta da mesma: no verão, uma vez que possuem folhas, as árvores fornecem sombra e consequentemente permitem um maior arrefecimento da casa, enquanto que, no inverno, como não têm folhas nenhumas, permitem a entrada de luz solar na casa, permitindo assim uma maior calefação da casa. E assim fez.
Relativamente à iluminação do jardim, recorreu a lâmpadas LED solares exteriores que, para além de serem ecológicas, conferiram ao jardim um toque mais sofisticado. Quanto ao mobiliário, Harper procurou usar materiais reutilizados. Por exemplo, no jardim, reutilizou umas paletes para fazer uma pequena mesa e três banquinhos que, depois de pintados, deram um certo toque de elegância ao seu jardim. E em relação aos eletrodomésticos, será escusado afirmar que apenas comprou aparelhos de classe energética A++ e A+++, que consomem até 70% menos de energia em relação aos aparelhos de classe A.

Numa tarde em que se encontrava de folga, Harper decidiu convidar a sua amiga Grace para tomarem um chá e conversarem um pouco em sua casa. Grace ficou muito surpreendida com a casa da sua amiga, declarando que iria aproveitar algumas das suas ideias. Entre outros temas de conversa, Grace comentou que, na empresa de advogados em que o seu primo mais velho trabalha, existe vaga para mais dois advogados. Harper, que há já algum tempo que andava à procura de emprego onde pudesse exercer o seu curso de advocacia, ficou bastante contente e, nessa mesma semana, candidatou-se ao referido cargo. Acabou por alcançar esse mesmo feito: desempenhar a profissão dos seus sonhos - advocacia - despedindo-se de seguida da loja de roupa onde trabalhara até esta altura.

Atualmente, Harper Lee é uma advogada de sucesso, proprietária de uma casa favorável ao desenvolvimento sustentável. Todos os dias faz reciclagem e aproveita todos os produtos que pode. Também planta no seu pequeno jardim alguns ingredientes para a confeção de vários pratos que fazem parte da sua alimentação vegetariana, tentando sempre cativar mais pessoas a seguir um estilo de vida saudável e vantajoso, semelhante ao seu.


E assim não poderia viver mais feliz, aplicando justiça tanto a nível social como a nível ambiental.

Fabiana Rodrigues 

“À procura de um mundo melhor”

Terça-feira, dia 28 de janeiro de 2017, lembro-me perfeitamente como foi esse dia!Fora o meu  primeiro dia como estagiária na redação da TVA, uma estação de televisão muito prestigiada pelo seu trabalho em enumeras áreas, principalmente na área da informação.
Lembro-me principalmente de estar extremamente nervosa pelo meu primeiro dia no estágio, mas creio que o nervosismo não seja aquilo de que me lembro melhor. Penso que o que me chama mais à atenção para esse dia seja o homenzinho com uma camisa vermelha aos quadradinhos, com um auricular na orelha, com uma tabuleta numa mão e um megafone na outra aos berros por toda a redação. A única coisa que eu conseguia perceber no meio daquela gritaria toda era esse mesmo homenzinho a gritar:
-Já está tudo pronto para o debate de amanhã à noite?
Eu só me perguntava:
-Que debate? E sobre o que será?
De repente, ouço alguém dizer num tom de voz delicado, nada parecido com as outras que apenas gritavam e comunicavam entre si originando uma extrema agitação na redação...dizer
-Esse debate é sobre o desenvolvimento sustentável. Vai estar ai o primeiro-ministro e tudo.
Envergonhada, voltei-me para trás de onde a voz vinha e deparei-me com uma mulher alta, loira e muito bem vestida.
-Deve ser a nova estagiária. Tereza certo?
Perguntou ela. Eu atrapalhada respondi:
- Sim, sou eu.
- Ótimo, bem vinda à estação, o meu nome é Cristina e sou a diretora desta mesma. 
- Será um prazer, poder estagiar numa redação como esta.
Disse eu para causar boa imperção. Ela olhou para mim, e com em sorriso respondeu-me:
- É bom ver que ainda existe gente com vontade de trabalhar e de aprender. Espero que não me desiluda.
- Espero não desiludi-la para tal garanto vir a dar o meu máximo em tudo o que fizer, aplicando e adquerindo diáriamente todo o conhecimento que me for transmitido.
- Ainda bem e espero que assim seja. Acompanhe-me então para lhe mostrar as instalações.
   Depois de me mostrar as instalações, a dona Cristina deu-me uma enorme responsabilidade.
- Como reparaste assim que estraste no estudio, nós estamos a preparar um debate sobre o desenvolvimento sustentável que se irá realizar amanhã aqui na estação. E eu quero que tu ajudes com os últimos preparativos, será a tua primeira grande tarefa aqui na estação.
Para mim foi algo muito inesperado, mas recebi o projeto de braços abertos. Porém estava um pouco esitante, pois não sabia muito sobre o desenvovimento sustentável, mas estava confiante que com esta debate iria ficar a saber um pouco mais.
  Para acabar com os útimos preparativos para o debate trabalhei com um rapaz chamado James.
Ele era americano ,tinha vindo estudar para Portugal e estava a tirar o curso em telecomunicações, tendo arranjado um part-time na redação para poder pagar a facudade. O que mais me recordo dele é do seu sotaque, ele até falava bem português, mas havia algumas palavras que ele só sabia dizer em inglês.
- Hello Teresa, pronta para começar a trabalhar.
- Claro que sim, estou super entusiasmada.
- Então vamos lá. Diz-me, o que entendes por desenvolvimento sustentável ?
Perguntou-me o James. Sinceramente eu não entendia muito de desenvolvimento sustentável, mas o James parecia saber bastante sobre o assunto. Não sabia o que lhe dizer, então tentei disfarçar, fazendo-o pensar que sabia muito sobre o assunto.
- Bom não à nada que saber, desenvolvimento sustentável é,é......
- Tu não entendes muito de desenvolvimento sustentável pois não ?
 ( pergunta-me ele um pouco indignado )
E eu respondo- lhe envergonhada:
- Ok eu confesso, não percebo muito sobre o desenvolvimento sustentável.
- Porque é que não me disses te nada ? Don’t wary, eu ajudo- te.
- Asério?
- Off course, eu estou aqui para ajudar, comecemos por o princípio. Então quando falamos de desenvolvimento sustentável, o que é que te vem logo à cabeça ?
- Tem algo a haver com sustentabilidade !?
- Ok é uma coisa perto disso, a expressão desenvolvimento sustentável é utilizada para designar um modelo económico que busca conciliar desenvolvimento económico com a  preservação e manutenção dos recursos naturais disponíveis.
-Estou a perceber , Desenvolvimento sustentável é definido como “aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras”.
- Exactly ! Agora que já sabes o que significado vamos ver quais os seus objetivos.
Entretanto, aparece a diretora da estação,seu rosto apresentava uma expressão carregada ,um olhar zangado,” uma coisa era certa”ela não estava contente.
- Vocês não se deviam estar a preparar para o debate ?
( diz ela com um tom agrecivo )
- É o que estamos a fazer. Porque está tão zangada ?
Perguntou o James, uma vez que eu mal me mexia com o medo com que estava.
- Por acaso sabem que horas são?
Pergunta ela! Ambos ficámos surpreendidos com aquela pergunta,seguidamente dou pelo James a retirar seu telemovel do bolso e olhando para o visor diz ...bolas são  20:00 horas !
Ambos ficamos surpresos com as horas, pois nem um nem outro se tinha apercebidodo passar das mesmas, o certo é que o debate era já depois do telejornal ás 21h30o significava que  tinhamos de nos despachar e depressa.
  Eram 21:00 horas e faltava meia hora para o grande debate, estava tudo preparado, e as pessoas que iam fazer parte do mesmo também já estavam a chegar,porém eu continuava com curiosidade e queria saber mais sobre o tema do debate , quais os propósitos, seus objetivos, por isso fui ter com o James para que o mesmo me falasse mais sobre o assunto.
- Olá James.
-Hello Teresa ! Entusiasmada pelo debate ?
- Claro que sim, mas queria fazer te uma pergunta. Achas que posso ?
- Of course yes ! What do you want to ask me ?
- Bem... eu queria saber mais sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável.
- Ok then, vamos começar com o primeiro que é por termo á pobreza em todas as suas formas mundiamente.
- Ou seja acabar com a pobreza no mundo ?
- Exactly ! O segundo é acabar com a fome,promovendo a segurança alimentar, a melhoria da nutrição, tendo como base a agricultura sustentável; o terceiro é assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
- Eu gosto do terceiro objetivo, acho que todos devem ter uma vida saudável. Mas ambos sabemos que isso não acontece em todo o lado.
- Uma grande verdade, mas é para isso que estes objetivos existem para que isso mude. Mas continuando, ia em que objetivo ?
- No quarto.
- Certo, o quarto objetivo é assegurar o acesso de todos a uma educação de qualidadepromovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. O quinto objetivo é alcançar a igualdade de género. O sexto é assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. O sétimo objetivo é assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. O oitavo objetivo é promover o crescimento económico sustentável,garantindo postos de trabalho para todos em várias áreas e vertentes. O nono é.......
- Ainda há mais ?!
- Yes, são dezasete objetivos.
-Dezasete !!!!!!!!
- Well, antes eram apenas oito e não se chamavam objetivos do desenvolvimento sustentável, chamavam se objetivos de desenvolvimento do milénio ou os ODM, mas em agosto de 2015 as negociações da Agenda 2030 culminaram  num documento ambicioso que propõe 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes, fruto do conssenso obtido pelos delegados dos Estados-membros da ONU. A implementação dos ODS ocorrerá no período 2016-2030.
- Ah, okay e quais são os outros objetivos ?
- O nono é construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; o décimo é reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; o décimo primeiro é tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; o décimo segundo é assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; o décimo terceiro é tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.
- Como eu entendo esse objetivo, já viste que quase que não chove, vamos é acabar por ter uma grande seca a nível nacional se isto continuar assim ! Mas como estavas a dizer.
-Right ...., o décimo quarto objetivo é a conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; o décimo quinto é  proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e conter a perda de biodiversidade; o décimo sexto é promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis e por último mas não menos importante o décimo sétimo objetivo que é fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. E pronto estes são os dezasete objetivos do desenvovimento sustentável. Assim já ficas mais informada para o debate.
- Tens razão, assim fiquei a saber muito mais sobre o assunto.
- Ainda bem, porque o debate vai começar agora.
  O debate tinha acabado de começar e aquilo mais parecia um “campo de batalha” em vês de uma simples troca de opiniões. Cada um opinava de uma forma diferente e todos pensavam ter razão. Só falavam da Agenda 2030 e dos seus objetivos, nada que eu já não soubece. Até o James estava revoltado com aquilo tudo.
- Falam, falam mas não dizem é nada, não concordas ?
(pergunta me o James com um sorriso irónico na cara)
- Pois.... são politicos e basta.
O James olhou para mim e riu- se, mas eu bem sei que ele pensava o mesmo que eu.
  Entretanto o tempo passou e o debate terminou, mas como já sabemos ali falou se de tudo menos do assunto que era para ser tratado. Até a dona Cristina concordava comigo e com o James.
- Bom ali tratou se de tudo menos de desenvovimento sustentável e se continuarmos assim no nosso país não vamos a lado nenhum.
(disse a dona Cristina com um ar cansado)
Mas aquilo que ela disse pôs me a pensar, já foram implementadas dezenas de medidas mas nada funcionou, e se continuarmos assim a Agenda 2030 e os seus objetivos também não vão funcionar. Foi por causa desse dia que eu e o James abrimos uma instituição que visa a comprir os 17 objetivos do desenvovimento sustentável, porque basta um pequeno gesto para fazer toda a diferensa e esse é o verdadeiro objetivo do desenvolvimento sustentável.


Beatriz Costa Sousa




 

Sem comentários:

Enviar um comentário