A Academia Sueca de Estocolmo atribuiu o Prémio Nobel da Literatura à escritora francesa Annie Ernaux
“pela coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, estranhamentos e constrangimentos
coletivos da memória pessoal”.
Annie Ernaux nasceu em França em 1940 e publicou o seu primeiro livro “Les Armoires Vides”, um
romance autobiográfico, em 1974.
Licenciada em Letras Modernas a sua obra é uma mistura de autobiografia, sociologia, memórias e
história de acontecimentos recentes.
No início do sécio XXI a sua obra “Les Années” recebeu o Prémio Marguerite Duras e foi finalista do
Prémio Man Booker Internacional.
Em 2011, Annie Ernaux publica “L'Autre Fille”, uma carta dirigida à sua irmã, que morreu antes de seu
nascimento, assim como “L'Atelier Noir”, que reúne vários cadernos de anotações, planos e reflexões
relacionadas à escrita de suas obras.
Por toda a sua obra recebeu o Prémio da Língua Francesa, Prémio Marguerite Yourcenar, o Prémio
Formentor de las Letras e o Prémio Prince Pierre do Mónaco.
Este ano, 2022, Annie Ernaux foi galardoada com o Prémio Nobel da Literatura.
Para além de escritora, Annie Ernaux é uma cidadã empenhada na política francesa, quer como apoiante
de candidatos presidenciais (apoiou o candidato da Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, em 2012)
quer como coautora de uma coluna no jornal “Libération” em apoio ao movimento de coletes amarelos
em 2018.
Prof.ª Cristina Guerreiro
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